Desde sempre me soube um poeta, antes mesmo de saber que eu poderia escrever. Curiosamente nunca tive a pretensão de me dizer um poeta. Talvez porque seja livre e rebelde o suficiente para não me submeter à forma e ao estilo. Talvez porque a palavra ‘poeta’ carregue uma certa pompa com a qual não me identifico. Uma carga que eu não sustento. O meu relacionamento com a língua está no gosto, no prazer, no gosto pelo prazer. Em todos sentidos. Se me sei um poeta é porque minha alma é de poeta. E sobre isso não tive escolha. Fui reconhecido pela legião de almas que me circundam quando começo a escrever. E tenho o maior reconhecimento que um poeta pode almejar. Este vem das palavras selvagens, brutalmente domesticadas pelas minhas mãos trêmulas.
Há uma semana
Querido, vc me enternece. Queria passar um dia de verão com vc no Rio para conversamos ao som do mar, tomarmos alguma coisa gelada e rirmos da vida. Um grande abraço: Bia
ResponderExcluirtodo poeta é mentiroso. ou seja, todo poeta é um ser-humano e vice-versa
ResponderExcluirperto de você, sou um trator com engrenagens rigidas.
ResponderExcluirtua alma tem poesia, portanto te reconheço como poeta. mas quem sou eu?
queria domesticar brutalmente minhas mãos, pra quem sabe arrancar de mim um pouco de poesia.
por escrever a vida em versos, considere-se poeta
ResponderExcluirMeus olhos procuram por letras, pontos, vírgulas, verdades, todos em seus devidos lugares. Falo de conteúdo e cá estou.
ResponderExcluirGostei!
Gostei muito!
Gostei demais!
Gostei tanto que será inevitável não voltar. Por que perder de vista algo tão gostoso de ser lido? Ficamos combinados assim: volto sempre que puder para continuar lendo-te.
Folhas secas pelo teu chão.
Eu, Simplesmente Outono.
Nao teve escolha,antes de juntar letras ja vivia a poesia!
ResponderExcluirlindo e inspirador...(suspiro...)bjosss no coracao.
e adoro as palavras selvagens que escreve com suas maos tremulas!
simplesmente lindo!
A vida é poesia e poetas são todos os que dela sorvem o melhor.
ResponderExcluirAbraços moço
Poeta? Aquele que doma as palavras e as faz dançar? Simmmmm, por que não?
ResponderExcluiré, pesado nome, poucos tem coragem pra carregá-lo. e talvez seja isso que o poeta mais tem: coragem.
ResponderExcluire vai poemando, vivendo poesia. já vi que é disso que vives mesmo. parabéns por ser poeta.
e um poeta tão bom.
;* segui
Pq vc embala as palavras ou é por elas embalado e nesse baile vc não deixa de dançar, vejo vc como poeta! Esquece o título, o que vale é prática! bjsss
ResponderExcluirJoão Cabral de Melo Neto diria o mesmo, sabia? Estas palavras parecem vestes dele, engraçado.
ResponderExcluirELP foi minha primeira banda (e minha banda preferida para sempre, mesmo que tenham vindo outras bandas)! Mussorgsky é o heavy da música clássica! E deixa eu calar-me, porque senão passo 10 comentários falando disso.
PS_ aqui foi selado lá.
Eu escrevo para fugir e me encontrar com os meus sonhos...
ResponderExcluirTexto belíssimo, Gian!!!!
Você não me engana, poeta.
ResponderExcluirComo passarinhos que cortejam a gaiola estamos sempre livres, mesmo dentro da maior prisão humana que é a matéria!! Incrível como a beleza esta sempre nas coisas mais simples... por isso as crianças são tão encantadoras!! Divagações, divagações... Adorei a parte das mãos tremulas, eu tenho uma tremedeira nas mãos que quando quero poupar explicações intitulo de complexo de gelatina *rsrs*, mas no fundo acredito que são as palavras vivas querendo vazar de minha alma pelos dedos.
ResponderExcluirNão adianta, não consigo escrever pouco ;)
Bjão
por escrever vc pode se considerar um poetaaa ;D
ResponderExcluirbeiijos
Não és poeta, apenas rabisca alguns versos
ResponderExcluirno universo das folhas de papel,
como quem planta sementes de esperança.
Um poema muito emotivo.
Un beso
Show de bola, Gian! O que seria da humanidade sem as palavras?!? O conteúdo de seu blog tá bem bom... adoraria "linkar" algumas coisas daqui, lá no "Blog do Jota"! Caso queiras mandar algo especial, seria uma honra pra mim... Grande abraço e $UCE$$O!!
ResponderExcluirGian,
ResponderExcluirFiquei comovida em ler seu texto, de poucas palavras, mas transbordando essência, que é sua.
Fiquei comovida pela identificação, com meus sentimentos e crenças.
Me sei poeta, sempre soube!
Ninguém se faz poeta... nasce.
Vou te seguir... estou certa que vou me encontrar por aqui.
Um grande abraço.
A carga de um poeta é mínima...Provar-se e se ver vivo em versos.
ResponderExcluire nesse ser-tão, fingindo dores ou não, vamos ao bel-sofrer da palavra. poeta ou não, aqui é casa de versejos...
ResponderExcluircontinuemos, Fabra...
Síntese perfeita, Gian! possivelmente uma das que eu mais me identifiquei.
ResponderExcluirTambém gostei bastante de seu espaço! Obrigada pela visita e pelo gentil comentário.
Abraços,
Lou
Poeta!
ResponderExcluirDesculpe-me, se te chamo assim:
é que é tão tentador dizer o óbvio!
Que tal "título" não te(nos) engesse!
Bjo.
ah gian, sempre que passo aqui "alguma coisa acontece no meu coração...♪"
ResponderExcluirUm delírio?
ResponderExcluirSim. Muitos.
É delicioso poder enxergar através das tuas palavras cada sentido, cada sentimento.
(Suspiros)
Adorei seu blog...concerteza nos encontraremos sempre por aqui.
vou te " seguindo"... conheça o meu blog também...
http://jardimdossonhosmi.blogspot.com/
Um poeta tem por característica própria problematizar o "ser poeta". Lindo texto!
ResponderExcluirhttp://compromissocomoacaso.blogspot.com/
Gian vc tem fã clube?
ResponderExcluirQueria ter tempo pra fundar o Fã Clube do Gian Fabra!! :P
Se vc é poeta eu não sei, sei que adoro ler tudo que vc escreve, sempre muito original...
Bjinho
Vivi
Gian,
ResponderExcluirTo free is more important.To free to write what you want! To free, to fly!
Gian, Everybory knows... You are a poet! You know why? Because you write like a bird fly. FREE!!!!!
( I dont care aboult my englis!rsrs )